Daniel em entrevista para a GQ Brasil!


O site da revista GQ Brasil entrevistou Daniel Radcliffe, onde ele fala sobre Brasil, moda, futebol e seu novo filme "A Mulher de Preto". Confira a entrevista abaixo:

“Criamos o futebol para o Brasil nos destruir”, diz Daniel Radcliffe a GQ Brasil
Você acredita que a primeira imagem que vem à cabeça de Daniel Radcliffe, 22 anos, do Brasil, é o famoso desenho tiração de sarro dos Simpsons do país? Sim. E não adianta conversar muito sobre trabalho, criação de personagem, pois de repente ele vem com um “E o Brasil, hein?” e você acaba travando um diálogo simpático entre um britânico e um brasileiro. GQ Brasil encontrou Harry Potter (não, ele não se importa que o chamemos assim) em Nova York para falar de cinema, moda, Brasil e futebol e de seu mais recente filme, A Mulher de Preto. A entrevista completa você lê em nossa edição de março, nas bancas.

Você já teve receio de que havia nascido apenas para fazer Harry Potter e não outros papéis dramáticos? 
Sim. Este medo esteve presente o tempo todo. No entanto, era mais na linha de pensar se eu estava fazendo o correto para mim, se eu era bom o suficiente para a profissão.

Quando crianças e adultos agora leem Harry Potter, sua imagem é a que vem à mente. Como é essa sensação?
É algo estranho. E também tão bonito. Mas acho que não vai durar para sempre…

Como assim?
Aposto com você como em uns 30 anos Hollywood vai fazer refilmagens dos longas (risos)! No futuro, vejo um outro menino na pele de Harry e as pessoas apontando para mim na rua: “Aquele senhor ali é o Harry Potter original!” O que é muito mais cool (gargalhadas)! Mas e o Brasil, hein?

O que tem o Brasil?
Vários amigos meus estão indo a seu país e fico só no desejo. Todo mundo adora. Dizem que é maravilhoso e um pouco louco. Penso no futebol, no Carnaval, nas praias, em Ipanema e naquele… ah, não, melhor não falar.

O quê? 
É que a imagem mais forte que me vem do Brasil é a daquele episódio de Os Simpsons em que eles fazem graça com o país, com cobras e macacos nas ruas do Rio. Foi um escândalo na época, não? Mas eu acho que a brincadeira é saudável, vi como um ato de amor ao Rio e ao Brasil, e me fez querer conhecer a cidade um dia. Veja bem, sou britânico, então, para mim, nada é sagrado. Pense em Tony Blair como representante do povo inglês. Isso é que é ofensivo. Também há o futebol para reverter a piada. (Você pode assistir ao episódio de Simpsons a que Dan se refere, aqui.)

Como assim?
Temos na Inglaterra esta empáfia de dizer que somos os criadores do futebol. Mas vocês se apropriaram do esporte com inteligência e arte, como ninguém antes. O futebol, hoje, é mais brasileiro do que britânico. Somos patéticos, criamos o futebol para o Brasil nos destruir.

Postar um comentário